O coordenador da JMJ recorda o “segredo” da Juventude do novo beato
Madrid, 1 de Maio de 2011 – Nunca lhes mentiu, falou-lhes com verdade e simplicidade, conquistou-os com simpatia e afecto sem fingimento, tratou-os com seriedade, como a homens e mulheres em gérmen, anunciou o Evangelho sem cortes ou censuras, falhou-lhes ao coração, divertiu-se com eles em momentos inesquecíveis e propôs-lhes abertamente o seguimento de Cristo. João Paulo II aproximou-se dos jovens, dos seus problemas vitais, do seu mundo real: com suas dúvidas e certezas, medos e esperanças. Não se desviou dos seus problemas nem se acomodou aos seus interesses superficiais. Quis chegar ao coração e falhar-lhes como amigo, sem deixar de ser guia. Próximo, mas com a autoridade de Pedro. Sempre como Pai na fé e Vigário de Cristo.
E os jovens seguiram-no, confiavam nele e escutavam-no com atenção (mesmo que muitas vezes os tenha mandado calar ao interromperem os seus discursos com aplausos). Estavam convencidos que por baixo daquela batina branca palpitava um amor sem limites, que os atraía até Cristo. O mesmo Cristo a quem João Paulo II amava apaixonadamente e deixava viver em cada fibra da sua carne. O segredo do amor de João Paulo II pelos jovens não era outro que a sua missão de os aproximar de Cristo e da sua palavra verdadeira, do seu calor de amigo. Na realidade, João Paulo II nunca deixou de ser jovem: quer dizer, nunca deixou arrefecer o primeiro amor e viveu com paixão a sua amizade com Cristo. Por isso conquistou o coração dos jovens quando, no seu último encontro com eles em Madrid, quando o aclamavam como jovem, respondeu que era “um jovem de 83 anos”.
+ César Franco
Bispo auxiliar de Madrid
Coordenador Geral da JMJ Madrid 2011
Madrid, 1 de Maio de 2011 – Nunca lhes mentiu, falou-lhes com verdade e simplicidade, conquistou-os com simpatia e afecto sem fingimento, tratou-os com seriedade, como a homens e mulheres em gérmen, anunciou o Evangelho sem cortes ou censuras, falhou-lhes ao coração, divertiu-se com eles em momentos inesquecíveis e propôs-lhes abertamente o seguimento de Cristo. João Paulo II aproximou-se dos jovens, dos seus problemas vitais, do seu mundo real: com suas dúvidas e certezas, medos e esperanças. Não se desviou dos seus problemas nem se acomodou aos seus interesses superficiais. Quis chegar ao coração e falhar-lhes como amigo, sem deixar de ser guia. Próximo, mas com a autoridade de Pedro. Sempre como Pai na fé e Vigário de Cristo.